NO
VAZIO
Ouvindo
a voz do vento e nada mais
Pudesse
desvendar alguns segredos
Da
vida desnudada em desenredos
Expressa
em dias rudes e banais,
Bebendo
em goles fartos, desiguais
Cenários
que tramassem tantos medos
E
neles entranhando os meus degredos
Caminhos
para ausente, ou ledo cais.
Sementes
espalhadas pelo engano
E
sigo sem saber quanto me dano
Vivenciando
erráticos cometas,
E
neles outros tantos sem proveito,
A
vida se aproxima em tosco leito
Enquanto
no vazio me arremetas...
MARCOS
LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário