VELHOS TEMPOS... BONS TEMPOS?
Um velho coração já safenado
Espera outro momento sem temores,
Não guardo com certeza mais pudores
Ao ver o velho esquema ora mofado,
O povo pela rua, abandonado,
Cenário que vivemos, o de horrores
Os crápulas pisoteiam sobre flores
E deixam qualquer sonho, ao fim, de lado.
Eu sei que sou, amigo, este imbecil,
Porém o quanto vejo e ninguém viu
Talvez seja miragem ou ledo engano,
A fome que tomava o pobre povo,
Alguns abutres querem, pois, de novo,
O reinado de um rei sábio e tucano...
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