GOLES
FARTOS
A
canalha execrável continua
Bebendo
em goles fartos o futuro
Criando
na esperança o mesmo muro
Que
impeça algum clarão de sol ou lua,
Marchando
sem sentido em plena rua,
A
imensa multidão em pleno escuro
Alimentando
um ar ardente e impuro,
Servida
carne fresca, ingênua e crua.
E
os tantos que corrompem e os corruptos,
Ao
verem um cenário tão feliz
Bebendo
quanto quer e sempre quis,
Grassando
sobre espaços quando abruptos
Momentos
se apresentam para a gula
De
quem cevando o gado, após o engula...
MARCOS
LOURES
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