segunda-feira, 8 de julho de 2013

QUANTAS MENTIRAS PELA VIDA


Quantas mentiras pela vida


Quantas mentiras pela vida, somo...
O mundo em minhas mãos já se perdeu...
As dores nos matizes, perdem cromo,
Sobrando destas dores, restou eu...

Não quero perceber da maçã, pomo,
Nem quero cortesã, nem himeneu...
Nas rédeas perdidas, me retomo...
A morte prometida, se esqueceu...

Os partos naturais viram cesáreos,
Martírios escapando dos armários...
Balidos assustando quem fugira

Das garras rapineiras da vil fome...
Não quero nem hipótese, mentira,
A noite adormecida nunca some...



MARCOS LOURES



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