CIRCO DE HORRORES
O velho cupinzeiro está de volta
Num circo onde os palhaços somos nós,
O povo miserável perde a voz
E a corja disfarçada quer revolta,
Carniça de quem sonha; o cão não solta,
Velha carnificina traz no algoz
O riso do imbecil que logo após,
Esconde-se nas grades, tola escolta,
Um crápula velhaco se aproveita
E a burguesia podre se deleita
Querendo escravizar sempre o mais fraco,
Não sabe a pestilenta que me verdade
Calando o quanto possa em liberdade
Cavasse; a suicida, o seu buraco...
MARCOS LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário