FARRAPOS
O medo do que um dia se fez novo
Movendo o meu caminho em temporais
Não quero ter os olhos no jamais,
Tampouco retornar ao mesmo povo
Que outrora se fizera companheiro
E agora me sugando cada gota
A força sendo frágil já se esgota
O amor nunca será mais verdadeiro
A farsa de um amante está desfeita
Imagem cadavérica somente
Arcaica garatuja inda mente
Enquanto te seduz, falsa, deleita.
E o quarto abandonado sempre às traças
Destrói farrapos podres quando passas...
MARCOS LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário