A LIBERDADE
O
arroio se prendendo em suas margens
Não
tendo mais vazão, seguindo em frente
Assim
também a vida em contingente
Não
deixa que eu conheça as paisagens
E
tendo no meu peito tais visagens
Porquanto
o novo sempre se apresente
Só
resta-me seguir esta corrente
Ao
percorrer assim mesmas viagens.
Quisera
a liberdade em céu imenso
E
quando noutros mundos teimo e penso,
A
sorte me calando não permite
Que eu
siga inusitada e bela grei,
A
liberdade é tudo o que sonhei,
Sem
ter fronteira, margem nem limite...
MARCOS LOURES
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