MEDONHA FACE EXPOSTA
Calcando os infinitos onde tanto
Não soube traduzir felicidade
Medonha face exposta desagrade
Quem sabe noutros tempos o áureo manto.
Calcando os infinitos onde tanto
Não soube traduzir felicidade
Medonha face exposta desagrade
Quem sabe noutros tempos o áureo manto.
E quando ainda tento, e já me espanto,
O corte se aprofunda e com saudade
Falando de outra vida, a realidade
Moldando a cada passo este quebranto,
Quimeras acumulo dentro da alma,
Nem mesmo a poesia ainda acalma
Dos traumas que carrego eu sei tão bem,
Alaga-me decerto a solidão
E nesta eterna noite em negação
Somente este vazio me contém...
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