NO PASARÁN!
Cadáveres burgueses pelas ruas,
Num festejo sangrento enlouquecido,
O faminto desde outrora um esquecido
Devora as rapineiras aves nuas.
A justiça divina sobre a Terra
Colônia que se fez em liberdade.
A noite se espalhando na cidade
O fogo incendiário, o brilho encerra.
Os cães acovardados, escondidos,
Por trás da mídia pobre e sem pudor,
Não sabem de un escravo o seu fervor
Com antigos grilhões, hoje rompidos.
A madame cheirosa estropiada
Recende esgoto a Dior, vestindo Prada...
MARCOS LOURES
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