ESPERANÇA
Na luta da esperança contra o medo,
A fome que se esgota a cada passo,
O novo quando rio, venho e passo
Traduz do socialismo o seu segredo.
Do Verde que se alia ao descompasso
Queimando em latifúndios, desenredo,
Eu luto e na verdade jamais cedo
O pássaro-cupim, com fúria eu caço.
E tento imaginar olhar estrelas
Brilhando em céu mais límpido e mais justo,
Embustes e vitória a qualquer custo
As mãos já calejadas, não cedê-las
Vendendo o povo, invés de alimentá-lo,
E mesmo em agonia, eu não me calo.
MARCOS LOURES
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