Estranhas noites tantas e buscasse
A poda da esperança, nada teria,
Ao menos desejasse, em novo dia,
E a vida se refaça num impasse.
Houvera sem certezas nem tramasse,
Restando cada queda, jamais veria,
O todo sem descanso. Quem traria?
E tento desenhar o que tomasse.
Acabam-se arvoredos e resumo,
Tomando desta fonte, flor e sumo,
Resumo meus enganos, vou aquém.
Somente estas sementes nada brotas,
E quando perdendo, vejo as rotas.
Enquanto no final, nada convém...
MARCOS LOURES
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