Em súbito percebesse quem dita
Fúria; predadores, matam frágeis,
Pudessem perceber os dedos ágeis
Que tramam os canalhas, maldita;
A farsa se presume em tal ganância,
E vejo desvendar a mesma espúria
Quem tanto se moldando com a fúria,
Na fera mais atroz, grassando em ignorância.
Estradas? Não podemos conceber,
Cadáveres famintos, podridão,
O vento se transforma em ilusão,
E nada se pensara o quanto haver,
Resquícios de justiça? Meras farsas,
As horas da esperança? São esparsas...
MARCOS LOURES
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