Eu ponho minha vida na existência
Da senda mais atroz, que tanto trago,
A lama dominando a cada estrago,
E o tempo derrotando, esta inocência,
Vagando sem saber que coincidência,
Não trama na verdade o quanto afago,
E bebo em vestes ora tanto é vago,
Meu mundo se transforma em persistência,
Mas sei que a vida não pudera ser além,
E quando na incerteza, o quanto vem,
Resisto por talvez, outro cenário.
A porta aberta dita quem viera,
Deixando sem defesas, toda fera,
Amar decerto trama um adversário...
MARCOS LOURES
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