Sentindo outros delírios, vejo o fim,
Múltiplas diversas dizem luzes,
E quando nas paragens, tu produzes,
O todo se permita, o ser assim.
E; quando possa, tanto quanto em mim,
Trazendo sobre as mortes, minhas cruzes,
As formas mais temíveis; não reluzes.
Seguindo sem descanso, vou enfim...
Não quero outra semente que ora seja,
O grão perdido, trama novo aborto,
Meu mar se fez diverso quando um porto,
E na verdade o todo se deseja,
Vestígios ou resquícios; vícios, sinto.
O amor; sem ter anseios, vejo extinto...
MARCOS LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário