As mãos atadas; nada mais, teria.
Sequer uma esperança se negasse.
E a vida se mostrasse algum impasse,
Devendo o que pudera novo dia.
Mas sei da mesma velha face
Expressa em ilusão e não veria,
O mundo sem saber da poesia
Outro delírio, em greis, renasce?
A fome de um amor que não pudera,
A sorte se desenha volta a mera
Vontade de viver? Pergunto porquês.
E quando eu vejo; meu destino, e vês,
Nada mais conhecendo o quanto fosse,
No ocaso, e repetiu, sou agridoce...
MARCOS LOURES
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