Pudesse acreditar no mar imenso,
Levando a vida em paz, mas não consigo,
Sem templo, nem reinado, sem abrigo,
Meu mundo se perdendo; e penso.
O verso presumido, o tanto intenso,
Buscara ter nas mãos, amigo,
E nada me moldar, ou mero amigo,
Que tantas vezes, trago o passo, tenso.
Jamais pudera ter certezas, erros,
Ultimo cada espreita, meus desterros,
Não quais quisera conceber que venha,
Das vagas tempestades, vozes vãs,
A noite não trazendo outras manhãs...
MARCOS LOURES
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