Num mundo em quanto amor ditasse além,
Percebo o que pudera traduzir,
A mão quando tocasse, e conduzir,
Grassando tanto encanto, e nada vem...
Olhando para trás, sigo e convém,
Prazeres que em verdade, produzir,
Seguindo por delírios, construir
E o todo sem certeza nunca tem.
A fantasia trama o tempo extinto,
Sonhando ilusões, eu sempre minto,
E nada mais teria além da farsa,
Outra; nova senda, nunca tenho,
Por mais que desejasse meu empenho,
E quando tentaria, ora disfarça...
MARCOS LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário