No dia em que talvez não possa amar
Deixando meu caminho sem paragem,
Vagando noutro instante, noutra aragem,
Seguisse meu caminho, sem luar,
Sem tramas, sem desejos, sem amar,
E a vida se fazendo uma bagagem
Levando meu vazio, sem viagem
Tentando ter ao menos procurar.
Às vezes não consigo outra vertente,
E quando desenhasse o que pressente
A luz sem mais porquês quisera o nada.
Destroça em tempestades, as vazias,
Palavras de quem tanto desejada,
As horas transtornando, ora vadias...
MARCOS LOURES
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