Eu te peço perdão, meu companheiro,
Pelas tristes palavras que te digo.
Amigos sempre fomos; tempo inteiro.
Desde guris, revoltos sem castigo.
Vivendo sem temer, sem paradeiro.
Eu não tinha segredo algum contigo,
Juntos nós encarávamos vespeiro,
Não conhecemos medo, e nem perigo...
Mas, agora desculpe esse covarde,
Que não teve coragem de negar,
Pois bem sabes, se o peito mais nos arde,
É coisa bem difícil controlar,
E antes que tudo cegue e seja tarde,
Vou, tua amada prenda, namorar...
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