RETORNO...
Da quarta dimensão surgindo o ser
Que agora se desnuda inteiramente,
E o quanto na verdade se fomente
Sentindo pouco a pouco esvaecer,
O rumo a se tomar, o que perder,
O tanto que pudera e não se sente,
A vida mais audaz se fez urgente
E a morte faz enfim o renascer,
Devolvo à terra o quanto dela sorvo,
Vomito com prazer o velho corvo
Que um dia em tal masmorra encarcerei,
Sem nada que socorra nem permito,
Apenas volto ao tom claro e infinito
Do templo que em minha alma emoldurei...
LOURES...
SEJAS FELIZ.
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