Vil Passado
Penosas noites trago dentro em mim
E sei que no final nada convence
Ainda quando possa este non sense
Matasse o quanto resta de um jardim,
Esgoto minhas forças, sigo ao fim,
Tormento após tormento a dor me vence,
E o verso noutro enredo não pertence
A quem aquém de tudo segue assim.
Negar outra vertente, deparando
Com tudo o que existira em contrabando,
Abandonando o ringue, um exilado,
Ocasionando a queda costumeira
Ainda que em verdade além se queira,
O sonho me delega ao vil passado.
Marcos Loures
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