SOB AS ONDAS DE ALGUM MAR
Deitando sob as ondas de algum mar
Nas conchas e nas algas, luzes várias
Portanto quando tanto temerárias
Temesse a solidão num vão vagar.
Esgares da manhã em tom solar,
As sortes sempre foram procelárias
E o quanto das estâncias temporárias
Aonde poderia navegar?
As serpentes marinhas traduzindo
O quanto se fez treva em mar infindo
Vestígios do passado mais presentes,
Mas sei quanto é preciso ter nas mãos,
Olhares que julgasse outrora vãos
Mas tanto quanto podes tu pressentes.
MARCOS LOURES
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