ATÉ POBRE TEM
Eu juro eu não entendo a vaidade
Que mostras ao andar tão empinada.
Qual fosse derramar a claridade,
Rainha do boteco e da calçada.
Não vês que desse jeito, causas riso,
Pois pensas ser rainha e soberana,
Querida, ouça-me bem, pois é preciso,
E falo como quem, nunca te engana.
Mulher é na verdade, tão comum,
Embora artigo bom, isso eu não nego,
Não quero te ofender de modo algum,
Mas olha, pode ver.,.. eu não sou cego.
Tu tens que ser mais que isso, muito além,
Até pobre, querida, mulher tem!
MARCOS LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário