Meus Delírios
Habito os meus delírios que trouxeste
Negociando rotas mais diversas
E quando noutro instante desconversas
Adentro imensidão além, celeste,
E o quanto se desdenha e se deteste,
As sortes muitas vezes tão perversas,
Palavras em verdades vão imersas
Ainda quando o mundo não ateste.
Restasse de minha alma o ser só teu,
O rumo quando muito se perdeu
E ascendo ao que deixaste; um belo rastro,
E quando me embebendo do infinito
Deitando meu anseio em tão bonito
Cenário, trago o verso como um lastro...
Marcos Loures
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