ANTIGOS SONHOS
Atando antigos sonhos, mesmo os vãos,
O vento ao invadir sonhos diversos
Traçando com terror os tantos versos
Mundanas vagas tomam velhos grãos
Gerando do final sombrios nãos
Aonde se pudessem universos,
E quando mais atrozes e dispersos
Mais fortes punitivas outras mãos.
Penteio crinas vastas do oceano
Quando cavalgo sonhos entre tantos
E sendo tão comuns os desencantos,
Reflui dentro de mim o mesmo engano
Gestado pelo canto da sereia
Que tanto amaldiçoa e me incendeia.
MARCOS LOURES
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