TROCANDO EM MIÚDOS
Eu sou baixinho e sei o quanto valho,
Ninguém segura a força que se emana
Do povo mais miúdo no trabalho
Tamanho simplesmente não engana.
Pintando um rodapé, não me atrapalho,
Na cama meu carinho é bem bacana,
Jamais eu me lembrei de um ato falho,
A força em miudeza é soberana.
Às vezes pressentindo um vento frio
Eu sempre me agasalho em teu capote.
Um coração gigante, e tão vadio,
Prepara mansamente um novo bote
O pano para a roupa é muito pouco...
O resto? Não te mostro, nem dou troco...
MARCOS LOURES
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