Respeite meu galinheiro
Mineiro que se preza, meu amigo,
Acata outro terreiro que não seu,
Meu canto noutro rumo se perdeu
Mas respeite o poleiro onde eu me abrigo,
Desafinado ou não enfim prossigo,
Não quero nem saber que time é teu,
Se meu verso outro universo concebeu
Jamais pedi conselho e nem te ligo,
Cruz credo Ave Maria Deus do céu,
Que vergonha, sujeito, esse papel,
Limite tem decerto, o galinheiro,
Aonde outro juiz mesmo de fora
No fundo sem ter medo não demora,
Que desafio tolo, violeiro!
Marcos Loures
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