APRENDER COM OS ERROS
Se
analisarmos friamente, veremos que em todas as sociedades, por mais que
nos pareçam justas ou injustas; ocorrem diversas formas de opressão e
de prostituição, exploração sexual, entre outros aspectos que denigrem a
espécie humana.
Voltando
a um passado recente, veremos a exploração sexual das eslavas, tanto
quanto foram exploradas as francesas e as italianas no pós-guerra
imediato, bastando ler Alberto Moravia para entendermos isso.
Nunca
um povo foi tão humilhado na Europa quanto o russo pré revolução de
1917, sendo o último povo a acabar com a escravidão, dentro da
“civilização européia”.
A
imagem que temos dos EEUU, a partir das vísceras expostas após o
furacão Katrina é asquerosa. Tanto quanto a que tínhamos de um povo que
destruiu todos os indígenas para roubar suas terras e sua riqueza.
O que não dizer dos ingleses, opressores e destruidores com crimes contra a raça humana sem par dentro da história moderna.
Os maiores consumidores de prostituição de todas as idades e de drogas são aqueles mesmos que se dizem “civilizados”.
A venda de corpos não é mais indigna que a compra.
Dentre
os países orientais, com suas culturas milenares, temos casos de
canibalismo em países como a China, além de humilhações sofridas pelas
mulheres em alguns países africanos e islâmicos.
Quando
se analisa a História da Humanidade, temos que observar que toda
evolução é feita a partir de sangue e de miséria, dos lamentos de um
povo que, após ser prostituído, escravizado, destruído em seus
princípios éticos e morais, tem a oportunidade de ressurgir.
Cuba,
antes da revolução era o prostíbulo americano, tanto quanto o é hoje,
Porto Rico e Jamaica. Somente uma revolução educacional e de
dignificação permitiu uma melhora da auto-estima de um povo.
As gueixas japonesas, antigas prostitutas somente há pouco tempo deixaram de ser o símbolo do país.
As prostitutas francesas e eslavas são famosas.
A
carne vendida em todos os pontos do planeta, principalmente no lado
ocidental é tão vergonhosa quanto a discriminação contra a mulher em
sociedades mais arcaicas.
Quando
um europeu vem ao Brasil, ao Vietnã, à Tailândia, entre outros, em
busca de prostitutas infantis, ele é tão ou mais criminoso do que os
desgovernos e as injustiças desses países, ou estou errado?
O consumidor de drogas permite o tráfico e o mantêm.
A
partir do momento em que os maiores consumidores, tanto da prostituição
infantil e das drogas são oriundos do mundo “civilizado”, poderemos
concluir que deve-se recriminar e coibir tanto os consumidores quanto os
que ofertam e produzem.
Não me envergonho de ser da raça humana, pelo contrário.
Meu
principal orgulho decorre do fato de estarmos em um país em construção,
ou seja, sem os vícios e os hábitos que transformaram as “civilizações”
nesta podridão com que deparamos hoje.
O
mundo “civilizado”, vítima das mesmas injustiças que padecemos hoje,
continuaram a gerar as mesmas, em seu próprio ou em outro país.
A
minha esperança é que o Brasil aprenda com os erros dos “ditos cidadãos
civilizados” e possibilite uma sociedade melhor do que esta que está
aí.
Com
nossas mulatas, com as Cicciolinas italianas, com as prostitutas
eslavas e escandinavas, com as prostitutas orientais ou com as submissas
e escravas afro-islâmicas, ou por que não dizer, com os famintos
americanos de Nova Orleans.MARCOS LOURES
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