segunda-feira, 24 de junho de 2013

APRENDER COM OS ERROS

 APRENDER COM OS ERROS

Se analisarmos friamente, veremos que em todas as sociedades, por mais que nos pareçam justas ou injustas; ocorrem diversas formas de opressão e de prostituição, exploração sexual, entre outros aspectos que denigrem a espécie humana.
Voltando a um passado recente, veremos a exploração sexual das eslavas, tanto quanto foram exploradas as francesas e as italianas no pós-guerra imediato, bastando ler Alberto Moravia para entendermos isso.
Nunca um povo foi tão humilhado na Europa quanto o russo pré revolução de 1917, sendo o último povo a acabar com a escravidão, dentro da “civilização européia”.
A imagem que temos dos EEUU, a partir das vísceras expostas após o furacão Katrina é asquerosa. Tanto quanto a que tínhamos de um povo que destruiu todos os indígenas para roubar suas terras e sua riqueza.
O que não dizer dos ingleses, opressores e destruidores com crimes contra a raça humana sem par dentro da história moderna.
Os maiores consumidores de prostituição de todas as idades e de drogas são aqueles mesmos que se dizem “civilizados”.
A venda de corpos não é mais indigna que a compra.
Dentre os países orientais, com suas culturas milenares, temos casos de canibalismo em países como a China, além de humilhações sofridas pelas mulheres em alguns países africanos e islâmicos.
Quando se analisa a História da Humanidade, temos que observar que toda evolução é feita a partir de sangue e de miséria, dos lamentos de um povo que, após ser prostituído, escravizado, destruído em seus princípios éticos e morais, tem a oportunidade de ressurgir.
Cuba, antes da revolução era o prostíbulo americano, tanto quanto o é hoje, Porto Rico e Jamaica. Somente uma revolução educacional e de dignificação permitiu uma melhora da auto-estima de um povo.
As gueixas japonesas, antigas prostitutas somente há pouco tempo deixaram de ser o símbolo do país.
As prostitutas francesas e eslavas são famosas.
A carne vendida em todos os pontos do planeta, principalmente no lado ocidental é tão vergonhosa quanto a discriminação contra a mulher em sociedades mais arcaicas.
Quando um europeu vem ao Brasil, ao Vietnã, à Tailândia, entre outros, em busca de prostitutas infantis, ele é tão ou mais criminoso do que os desgovernos e as injustiças desses países, ou estou errado?
O consumidor de drogas permite o tráfico e o mantêm.
A partir do momento em que os maiores consumidores, tanto da prostituição infantil e das drogas são oriundos do mundo “civilizado”, poderemos concluir que deve-se recriminar e coibir tanto os consumidores quanto os que ofertam e produzem.
Não me envergonho de ser da raça humana, pelo contrário.
Meu principal orgulho decorre do fato de estarmos em um país em construção, ou seja, sem os vícios e os hábitos que transformaram as “civilizações” nesta podridão com que deparamos hoje.
O mundo “civilizado”, vítima das mesmas injustiças que padecemos hoje, continuaram a gerar as mesmas, em seu próprio ou em outro país.
A minha esperança é que o Brasil aprenda com os erros dos “ditos cidadãos civilizados” e possibilite uma sociedade melhor do que esta que está aí.
Com nossas mulatas, com as Cicciolinas italianas, com as prostitutas eslavas e escandinavas, com as prostitutas orientais ou com as submissas e escravas afro-islâmicas, ou por que não dizer, com os famintos americanos de Nova Orleans.

MARCOS LOURES

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