sexta-feira, 28 de junho de 2013

EM LEDO ASSÉDIO


EM LEDO ASSÉDIO

Gerando após o medo
O tanto que se fez
Na velha insensatez
No canto onde concedo,

A vida em desenredo
E nela já não vês
O quanto a cada vez
Pudesse bem mais cedo,

Sedento em vária luz
Bebendo o que produz
Somente em fel e tédio,

Do quanto que se quis
Apenas infeliz
Vagando em ledo assédio... 


MARCOS LOURES

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