quarta-feira, 26 de junho de 2013

QUALQUER TOM


QUALQUER TOM

Não mais comportaria qualquer tom
Se o todo resumindo num só ato
Transforma o que se queira e não constato
Num dia em fantasia, em ledo dom,


Acolho os meus enganos, sigo além
E tento transformar cada momento,
E quando no final o medo enfrento
Tal sorte em desengano, o que convém,


 E quando do passado ao fim me inteiro
Dos versos e dos sonhos, passageiro
Sem eira nem descanso, solidão.


As horas anunciam o final
Do tempo que vivera bem ou mal,
E agora trevas tantas se verão.


MARCOS LOURES





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