quinta-feira, 27 de junho de 2013

AMOR DORIDO


Amor dorido

Amor que dói demais, barbaridade,
Me traz do arroio, mágoas, velho rio...
Que no fundo da noite, faz saudade,
Amor que se deságua num churrio.

Amor sina que nunca mais revolta,
Amor da suave brisa à viração.
Nas horas mais difíceis pede escolta,
Lateja disgramado mijacão...

Deu pra ti, não te quero nem dourada
Sei que foste buenaça, linda, trigo...
Mas perdeste teu rumo nesta estrada,

Na vida que pretendo, sei perigo...
Quero viver liberto, já me espalho...
Guaiaca que traz faca, pede talho...


MARCOS LOURES

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