Antiga Companheira
Antiga companheira, a solidão,
Persegue cada dia que vivi.
Ternuras que eu cedi, num furacão
Se tornam... Dos tornados me esqueci,
Mas, companheira amada me diz não!
Acompanha-me lá longe e perto, aqui...
E a sigo, obediente como um cão!
Por tantas vezes quase que a perdi!
Mas, sorrateiramente se revolta,
Ordenando cruel o meu retorno...
Tentando ser feliz, mas sou escolta,
Teimando liberdade, sou em torno...
Antiga companheira, tenha dó!
Pelo amor do bom Deus, me deixe só!!!
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