quarta-feira, 26 de junho de 2013

OURIVES DO VAZIO...


OURIVES DO VAZIO...

Ourives do vazio? Dilapido
O tanto quanto trago se presume
No tempo desenhado em tal ardume
E nisto o que não gosto faz sentido,


Ousando acreditar e não duvido
O medo se transforma e sem perfume
A vida noutro engano se resume,
O prazo se esgotando, desprovido.


Refaço o que tentara mais além
E o tempo se anuncia e quanto vem
Traduz o mero enfado aonde eu possa, 


Viver o que se trama a cada instante
E nisto tão somente se garante
A velha fantasia, em medo e fossa.


MARCOS LOURES

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