CONTEMPORANEIDADE
Contemporaneidade dita a marca
Do quanto nada tendo, vale tanto,
E sei do mais complexo se, entretanto,
A vida noutra vida não abarca
O quando poderia sendo parca
A sorte que sem nexo ainda canto,
Vivenciando o medo, eu me agiganto,
E o corte do passado não mais arca
Com vários entrepostos vida e morte,
E navegando assim exposto ao corte,
Serpenteando a vida entre os penedos,
Não posso conceber se há soluções
Nem mesmo se deveras os verões
Encontram-se ao alcance dos meus dedos...
MARCOS LOURES
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