DESEJOS
Eu mantenho a multidão
De desejos que não vês,
Sem delírios e porquês
O que resta é negação,
Vejo apenas neste não
Tanto amor que se desfez
Ao gerar a estupidez
Nega a sorte e a redenção.
Bebo assim deste veneno
E se tanto não sereno
Coração em face escusa;
Dos sonhares fascinantes
Os meus dias mais distantes
A minha alma mera intrusa...
MARCOS LOURES
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