sexta-feira, 31 de outubro de 2014

MINHAS SENDAS

MINHAS SENDAS

Refaço minhas sendas noutro instante
E o quando pude ver e nada havia
Marcando em dissonante fantasia
O passo que produzo doravante

O mundo com certeza não garante
Sequer a mais suave melodia
E o tempo se transforma em agonia
Cenário tantas vezes vão; farsante.

O peso da esperança verga as costas
E o quanto se procura nas respostas
Jamais se imaginara num alento,

E tanto quanto pude ou mesmo em nada
A sorte desta forma desenhada
Esbarra no cenário em vil tormento.


MARCOS M COUTINHO

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