MINHAS SENDAS
Refaço minhas sendas noutro instante
E o quando pude ver e nada havia
Marcando em dissonante fantasia
O passo que produzo doravante
O mundo com certeza não garante
Sequer a mais suave melodia
E o tempo se transforma em agonia
Cenário tantas vezes vão; farsante.
O peso da esperança verga as costas
E o quanto se procura nas respostas
Jamais se imaginara num alento,
E tanto quanto pude ou mesmo em nada
A sorte desta forma desenhada
Esbarra no cenário em vil tormento.
MARCOS M COUTINHO
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