SEM TER NADA
Sem ter nada que socorra
Quem caminha sem alento,
Enfrentando apenas vento,
Adentrando esta masmorra
Antes que esperança morra,
Outro rumo ainda tento,
Mas decerto virulento
Mergulhar aonde ocorra
Tão somente a vil desgraça
Que deveras tanto grassa
Dominando o dia a dia,
Nada sou e nada resta,
Do que outrora fora festa
Hoje apenas poesia...
MARCOS LOURES
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