HERÓIS DA PÁTRIA
Os ossos entrepostos, genocídios,
Os postos de guerrilha, o fátuo fogo,
E quando se escutasse qualquer rogo,
Apenas vermes vejo de hominídeos
A bomba ecoa a voz deste nonsense
Imenso que começa a cada instante,
O riso de quem fora algum gigante
Explode no sorriso de quem vence.
Crianças mutiladas, mortos-vivos,
E a fúria sem sentido, ou se perdendo,
A soma mostra sempre um dividendo
Somado por facínoras altivos.
Enquanto engravatados dizem nada,
A multidão espreita, destroçada...
MARCOS
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