QUEM NÃO VIVEU NÃO ACREDITA
A fome saciada, um campesino,
Olhando para trás vendo a chibata,
Talvez perceba o quanto se arrebata
Ousando no futuro, esse menino.
Porém quem não conhece o desatino
Da vida quando feita em rude lata,
Ao ver alguma luz, na lua prata,
Jamais imaginasse o sol a pino
Quem não bebeu da fonte envenenada
Não sabe do passado quase nada,
Ou finge que não sabe, crê ser lenda.
Pisando sobre folhas outonais,
A primavera vendo estes florais
De seca nem miséria mais entenda...
MARCOS LOURES
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