As presas expressando em fome e balas,
As horas presumindo o quanto tente,
O mundo que matasse mais contente,
E quando; as estruturas? Nem abalas.
Crocitam pelas ruas velhas salas
Cadáveres lambendo o quanto invente,
Grassando nas calçadas, outra enchente,
E deixando as carcaças, tantas valas.
Milícias e polícias, mortes risos,
Palhaços são sementes, e guizos,
Deixando o corpo mostra este país,
De um povo na verdade mais feliz,
Tramando outro futuro, este Brasil,
Nas mãos, esta ilusão, mais um fuzil...
MARCOS LOURES
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