segunda-feira, 2 de abril de 2018

ETERNIDADE

Aromas delicados; quanto os quero,
E sinto dominando a cada o tanto,
Marcando em tais caminhos, cada encanto,
Deixando para trás o tempo fero.

Amar e ter nas mãos o quanto espero,
Ouvindo esta sirena e busco o canto,
Embora; sei do medo, ou mesmo pranto,
Aonde quando possa, nunca é mero,

Apenas serviçal, deusa sublime,
Quantas vezes deseja o que redime
Quem possa perceber a imensidade

Das armas sem defesa, vou aquém,
E tanto delirar o amor que vem,
Pudera ser assim, a eternidade...

MARCOS LOURES

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