Beber o sangue deste povo, eu vejo
A velha insensatez que toma todo,
Vestígios desta tralha, noutro engodo,
Ainda se mostrando qual desejo.
Um tolo ou imbecil fazendo greve
Fugindo da verdade quando mata,
Diz-se e um salvador, e o resto cata,
Gerando o seu outono, finge neve,
Apenas um lacaio, nada além,
Quando o verme aparece e desenhando
Talvez, tolo, canalha é mais constante,
E quando algum faminto, apenas tem
Um dia sem sentido, surge o bando.
Infeliz mente, mente sem rompante...
MARCOS LOURES
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