Muita vez aborrecendo o tempo em nada,
Tramando entre momentos mais sutis,
Em quantas vezes, poderia ser feliz,
Jogado pela sorte, destroçada.
Batalha a cada instante desolada,
A fonte já secara e tanto quis,
Vivendo sem sentido, traz matiz,
E a longa solidão, aquém, tomada.
Magoando o sentimento nada vinha,
Por vezes tantos erros, vida minha,
Nas levas das vazias ilusões,
Espreitas noutros ermos sigo só,
Negar aonde o tempo volta ao pó.
Abrange o quanto ditam emoções...
MARCOS LOURES
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