Deixando para trás, a rapineira,
Matando em cada olhar, o predador,
Que toma cada gota, sem temor,
Bebendo sem pudor, a lida inteira.
E vejo desenhada esta vertente
Trazendo a quem pudera ser mais frágil,
Deveras deveria ser mais ágil,
Rasgando esta certeza, ou a corrente,
Sentado na calçada vejo o fim,
Gargalhando prazeres delirando,
E o templo disfarçando, trama o bando,
E desde sempre sinto, o quanto vim,
Vestígios? Nunca deixas, com certeza,
Na caça na verdade, não sou presa...
MARCOS LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário