Sequer soubesse a vida em gozo e luta,
Trazendo alguma sorte mais suave,
Um voo sem temores, qual uma ave,
Pudesse atravessar, enquanto escuta,
Por vezes nada aquém a liberdade,
Apenas um momento além na paz,
O sonho se moldando sempre audaz,
E quando se tramasse, sem grade,
Matando pouco a pouco, vejo o fim,
E quantas vezes; fujo e nada resta,
A porta me impedindo, a morte gesta,
Aonde tantas vezes, trago em mim,
Um último momento, trás confesse,
Quem sabe me ensinaste, tua prece?
MARCOS LOURES
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