domingo, 1 de abril de 2018

VERTENTES

Nessas tênues vertentes deste rio

As águas que te banham deliciam.

Diluo meus desejos no teu cio

Pelúcias que os amores propiciam...


Desfilo meus dedos em teus portos

Atraco meu navio no teu cais.

Os medos não demoram, vivem mortos,

Pois sabem que temor não terei mais...


Cortejo cada toque mais profano,

Remessas de delírios e prazeres

Noturnas fantasias sem engano,


Que são tramadas, basta tu quereres...

Eu quero teu amor, manso cortejo,

Em tantas explosões do meu desejo...


MARCOS LOURES

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