DE TANTO QUE AMEI
Pedaços do que fui vão pelas ruas,
Jogados nas calçadas, nas cidades.
Vontades que em verdade foram tuas,
Apenas tão somente veleidades...
Mulheres e motéis, as deusas nuas,
Misturam fantasias; realidades,
Quem dera muitas luas, dez ou duas,
Esbaldariam vastas claridades...
Mas morro no silêncio das montanhas,
Enquanto perco o sonho, tu me ganhas,
E jogas logo fora, gargalhando...
O amor compartilhado; leda história,
Ao menos ter o gosto da vitória,
Vivendo sem ter jeito; me enganando...
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