Seguindo cada rastro que tu deixas,
Percorro os infinitos, vago mares,
Encontro o Paraíso nos altares
Deitando sobre os sonhos, deusas, gueixas...
Carrego em minhas mãos, este astrolábio,
Buscando entre as tempestas, nosso barco,
O quanto no passado, foi tão parco,
Fazendo o meu viver mais pleno e sábio.
Tateio entre os penhascos e rochedos,
Vestígios que me contem os segredos
Aonde se escondeu minha sereia?
Seguindo estas pegadas, vou em frente,
Até quem sabe um dia, de repente,
Encontre-te desnuda em plena areia...
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