sexta-feira, 21 de outubro de 2011

PROFANO AMOR

Entranham-me teus mares azulados,
Salgando cada parte de minha alma,
Os sonhos tantas vezes mareados,
O vento toca a praia e já me acalma...

Mutantes sensações, frio e calor,
Dourando a minha pele o sol imenso,
Irradiando sobre nós, profano amor
Gigante como mar, profundo, imenso.

Tocado pela espuma, mansa areia,
Desnuda-se divina criatura,
A voz inebriante da sereia,
Imagem de delírios, de loucura...

Tomado por total sensualidade,
Do amor bebo a fatal felicidade...

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