sábado, 22 de outubro de 2011

E VIVA A POESIA

E VIVA A POESIA

Quem dera se Coelho ou Surfistinha,
As vespas são de fogo, rabugentas,
As cores do meu céu; já não aguentas,
Preparo o rebolado pra festinha.

No pouco que me resta, ainda tinha
Palavras mais sutis ou violentas,
Enquanto as bundas tremem, seguem lentas
As Musas enfrentando esta galinha.

Na Arcádia, os acadêmicos e o chá,
Velhuscos rebolando o cha-cha-cha,
A musa da novela fica nua.

O beijo da mulher perde o segredo,
Portela desfilando o novo enredo,
Catulo se escondendo, mata a lua.

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